PAGE UP: A PALAVRA FINAL

Olá, olá... como vão vocês? Eu vou bem, obrigado... bem estou aqui pra postar mais uma capítulo e a novidade é... tudo vai ficar um pouco mais acelerado, recebi informações que devo lhes fornecer mais capítulos, dois ou três de uma vez, muitos não acham? eu não! mas a verdade é que agora, agora mesmo eu só tenho +1, mas eu prometo postar outro, hoje ou amanhã, okay? Então vamos a contagem regressiva... 4, 3, 2, 1...

Nos post anteriores de PAGE UP:  Descobrimos que Alf é um robô, criado por ninguém menos que CAPS LOCK, que morreu deixando um rastro de mistério e dúvidas...

CONTINUANDO...

Lá estávamos... Eu, o Alf e aquela criatura negra.
Ela [ou ele, na verdade eu não sabia] nos olhava, mas não conseguíamos olhá-lo nos olhos, parecia ser algo terrível ou errado de se fazer... POR QUÊ?
O silêncio mortal nos gelava e nos fazia tremer.
“E agora?” pensei pra o caso de Alf está lendo minha mente novamente.
Olhei para ele de canto de olho. A criatura negra ainda permanecia imóvel e calada diante de nós, bloqueando a entrada do cemitério.
Alf estava me olhando também, mas acho que não podia falar também.
Continuamos naquele silêncio por um longo tempo... na verdade foi incalculável pra mim, mas tudo bem, a definição LONGO já explica muito.
De repente algo aconteceu... O céu azul e ensolarado da manhã, se tornou negro como a noite, mas sem estrelas – é claro – e imediatamente ouvimos outro barulho.
- GAROTO, QUAL É O SEU NOME? – a voz daquela criatura era parecida com a do Darth Vader.
- Hmm... me chamo...
- Carl! – gritou Alf, quase que imediatamente.
- CARL... DEIXE-ME VER... CARL JOHNSON... CARL RODRIGUES... CARL O ESTAGIÁRIO.... CARL O MONOCELHA... NÃO HÁ REGISTRO DE APENAS CARL – ele parou de falar por um instante e depois nos encarou, como se lembrasse de algo – MAS A SUA CARA ME É FAMILIAR... E A SUA TAMBÉM, TEDDY.
- Alf! – exclamei, corrigindo-o. ODEIO ERROS.
Nesse momento senti algo queimar diante de nós, era a criatura.
- ALF? ALF O ROBÔ MULTIQUÂNTANIANO CRIADO PELA INSANA DR. CAPS LOCK! É VOCÊ, ESTÁ PROTEGENDO O GAROTO... PASSA ELE PRA CÁ! – falou ele, sem se mexer.
Dei um passo pra trás imediatamente. A coisa parecia que ia ficar feia.
- Não posso fazer isso – disse Alf, desafiador.
- E  COMO VOCÊ PRETENDE ME PARAR?
- Com ele! – gritou Alf apontando um dedo ínfimo, feito de pelos de um carpete marrom e fedido, pra mim.
- O QUÊ? – exclamei
Nesse momento, pro espanto geral da nação a criatura começou a sorrir e o sorrido dele era uma mistura de desfile de escola de samba com um desmoronamento de pedra. BIZARRO.
- Diga a palavra – disse Alf, quase que pra si mesmo.
- Que palavra? – perguntei encarando-o. Isso era lá hora de brincar de adivinhações?
- A palavra final – nessa hora um toque de suspense tocou.
- AÑH? – cara de confuso olhando pra cima – Que foi isso?
- É o efeito sonoro da palavra final – quando ele disse as ultimas palavras o som veio de novo. LEGAL, GOSTEI!
- Eu não sei que palavra é essa! – gritei a pleno pulmões
- AGORA É A MINHA VEZ, E A PALAVRA É: MORTE! – dizendo isso ele veio pra cima de nós, com toda a sua escuridão e força.
Nesse momento, mentalmente fui arrastado por uma correnteza de palavras e uma ficou na minha mente por milésimos [ tudo se passou em modo slow motion plus ] e eu imediatamente gritei:
- [a palavra aqui citada, não pode ser transcrita por que pode acabar com o mundo que você conhece, enquanto isso ouça uma musicazinha ou estoure um balão]
Ao dizer a palavra, algo fantástico SUPER, MEGA, POWER CHOCANTE, aconteceu. A criatura desapareceu junto com o dia/noite.
- Maneiro – comentei quando tudo voltou a normal – Tenho poderes
- Tá SuperMan, vamos sair daqui antes que Eles percebam que usamos a palavra final – toquezinho sinistro – e venham atrás de nós.
Saímos do cemitério e fomos correndo até minha casa. Acho que emagreci nessa ida e vinda do cemitério. Isso é bom.
Chegando em casa minha mãe estava uma fera, que sinto dizer que nem a palavra final – toquezinho sinistro – poderia fazer desaparecer, então você sabe o que rolou, sobrou pra mim e pro meu couro.
Depois de uma sessão de tortura, tive que passar a tarde inteira, mergulhado num vidro gigante de pomada pra assadura. Coloco a culpa toda no Alf e na Caps Lock, por que tinha que ser eu? Um garoto normal, meio nerd meio Brad Pitt, morador de uma cidade simples, sossegado e ingênuo. Por que eu? O que eu tenho de mais... AH e falar nisso aquele urso barato nem me disse que missão é essa afinal.
Á noite fiquei no meu quarto, ainda me recuperando do acidente matutino. Quando finalmente me senti bem, fui atrás do Alf, ele disse que tava com fome e ia comer na tomada lá de baixo, que era de uma voltagem maior e durava mais. Lá em baixo vasculhei tudo atrás dele e nada... O que aconteceu?
- MÃE A SENHORA VIU UM URSO FALANTE ANDANDO PELA CASA? – perguntei, casualmente, pra  mim mãe.
Ela não me respondeu. Ela também saiu?
Vasculhei a casa inteira e não achei ela. Onde estão aqueles dois?
- ALF! – gritei histericamente.

TO BE CONTINUED...

Hummm... viram meu caderno por aí? Tenho que estudar pra prova!
Okay, okay, procurem o próximo capítulo da SAGA na lixeira mais próxima da sua casa, nela encontrará um litro de leite jogado fora - não o beba está vencido - perto dele está um envelope laranjado, nele contém o próximo capítulo, quem o achar... pode ler!

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